Juros altos em Financiamento de Veículos é Normal?

Cobrança de juros altos em financiamento de veículos é algo comum de acontecer, porém não deveria ser encarado como normal.

 

O Brasil possui a fama de ter o “carro mais caro do mundo”, principalmente por conta da alta taxa de impostos que incidem sobre o bem.

 

De acordo com a ANFAVEA (Associação das montadoras de veículos), a carga tributária de um veículo em território nacional ultrapassa os 30% do seu valor final.

 

A saber, nos Estados Unidos a carga tributária é de cerca de 6,8%. Já no Japão, esse percentual gira em torno de  9,9%  e na Alemanha, 16%.

Juros altos em Financiamento de Veículos é Normal?

Além disso, estima-se que a margem de lucro das montadoras esta entre uma das maiores do mundo em “terras tupiniquins”.

 

Outro fato que ajuda a encarecer os preços dos carros no Brasil se comparado a outros países é o chamado “custo Brasil”, expressão utilizada para se referir a ineficiência nacional na área de infraestrutura e logística, e, claro, é embutido no valor final do carro.

 

Somado a tudo isso, os juros altos em financiamento de veículos tornam a aquisição do bem em um item que chega a ser considerado “artigo de luxo” para muitas famílias, tamanho valor final pago comparado à renda da maioria das pessoas.

De quem é a culpa pelos juros altos em financiamento de veículos?

A enormidade de juros cobrados em contratos de financiamento de veículos no Brasil deixa o consumidor indignado.

 

Certamente o tema merece debate e vem sendo discutido publicamente nos últimos anos pela mídia, consumidores e a Febraban, que é a entidade que representa os bancos, além da participação do Bacen (Banco Central do Brasil, órgão regulador).

 

Inclusive um livro foi publicado pela federação dos bancos em 2018, apontando os motivos da alta cobrança de juros no Brasil.

 

No livro, foram apresentadas 21 ações necessárias para queda de juros no país, sendo que, dessas ações, apenas uma seria de responsabilidade deles.

 

Em suma, para os bancos, a culpa pelos juros altos em financiamento de veículos e nas demais modalidades de crédito é do governo, do Bacen, e, pasmem, do próprio consumidor.

 

O fato é que o ROE (retorno sobre o patrimônio) dos bancos no Brasil está na casa dos 19% ou mais, demonstrando que são companhias altamente lucrativas.

 

A saber, apenas no primeiro trimestre de 2020, o lucro dos cinco principais bancos do país (BB, Caixa, Bradesco, Itaú e Santander) ficou na casa dos R$ 16,8 bilhões.

 

Isso porque houve alta queda nos rendimentos provocados pela pandemia, senão esse lucro seria ainda mais chamativo.

 

De acordo com a federação dos bancos, o livro apresenta propostas concretas para diminuição do Spread bancário, ou seja, a diferença de juros pagos pelos bancos para captação de recursos, e os juros cobrados por eles para realização de empréstimos.

 

Ainda de acordo com a instituição, o principal fator que encarece os custos de intermediação financeira é a inadimplência do consumidor.

 

Entretanto cabe frisar que o consumidor não é bobo.

 

A era da informação vem conscientizando as pessoas que estão sendo lesadas, que devem brigar por seus direitos para reverter esse quadro.

 

Ninguém em sã consciência ofereceria um produto que desse prejuízo correto? E a oferta por crédito é cada vez mais apelativa.

 

Se há inadimplência, ela provém do  fixiamento dos clientes com altas taxas de juros, falta de informação prestada pelos credores em relação aos produtos, cobrança de venda casada em contratos bancários e falta de controle e regulação de órgãos competentes.

Falta de concorrência de crédito também aumenta os juros

A abertura do mercado à competição promovida pelo Banco Central do Brasil, permitindo a atuação das “fintechs”, muitas delas associadas à Abranet (Associação Brasileira de Internet), começam a promover uma maior concorrência por serviços bancários, principalmente pelo uso da tecnologia na prestação de serviços com maior eficiência e redução de custos.

 

Entretanto, o fato é que mesmo com a taxa básica de juros no menor patamar da história, o brasileiro continua pagando juros altos em financiamento de veículos.

 

A saber, os dez maiores bancos do país detém mais de 73% de todo sistema financeiro nacional, percentual que, antes da chegada das fintechs, era de mais de 90%.

 

Mesmo com a queda, essa taxa ainda é considerada extremamente elevada.

 

Quando há pouca competição, não há motivos para que o credor diminua seus lucros.

 

Dessa forma, o órgão regulador tem papel fundamental de abrir novos espaços para surgimento de personagens que possam fazer frente a esse verdadeiro monopólio bancário.

Juros altos em financiamento de veículos da para resolver?

Em suma, com todas as explicações dadas, temos que afirmar que juros altos em financiamento de veículos não é normal e deve ser combatida por todos, órgãos reguladores, consumidores, bancos e mídia.

 

O caminho para termos taxas realistas com a média da renda de nosso país é longo, e até lá, o consumidor deve tomar algumas medidas preventivas antes de financiar o carro ou realizar algum empréstimo.

 

A principal delas certamente é fazer ampla pesquisa de mercado antes de cair na cilada dos juros abusivos.

 

Infelizmente adquirir à vista um bem caro como o automóvel no Brasil não é uma realidade para a maioria das pessoas.

 

Dessa maneira, ler atentamente o contrato de financiamento, por mais extenso que seja, é outra forma de evitar ciladas e juros altos em financiamento de veículos.

 

A terceira dica com mais relevância para o consumidor é verificar se a taxa de juros cobrada figura dentro da média divulgada todos os meses no site do Banco Central do Brasil.

 

Para aqueles que já fizeram o financiamento, o recomendado é fazer o Cálculo Revisional para verificar se a taxa de juros informada foi a mesma cobrada, e se há abusos que extrapolam os limites da cobrança de juros.

 

Quando há cobrança de juros abusivos em financiamentos ou empréstimos, é possível solicitar a revisão da dívida.

 

Nessa senda, o Código de Defesa do Consumidor expressa de maneira clara que todo contrato que contenha cláusulas que coloquem o consumidor em desvantagem devem ser revistas.

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